Agora sou um só
um ser perdido no meio de tanto.. nada
um ar que tira meu fôlego
um querer almejado por tantos outros que já estiveram ali
e eu aqui me pergunto, o que sou?
Com o choro engasgado na garganta e a lágrima que teima em querer sair de meu castanho claro.
Respiro.
O desespero do querer, de não entender e perder.
Formar um concreto, bases sólidas que abrigam sonhos e realidades
me formar tendo certeza de que não vou arrepender
ser o produto do futuro
onde lá, todos podem usufruir um pouco do meu melhor
chorar por saber que o ser humano não passa de um produto utilizado por outros de matéria não mais rica
parar.
Porque a vida é essa, não à forma de burlar
correr.
Contra o tempo para tentar alcançar o que foge de mim.
E não mais simplesmente existir
e ver, que ao invés de lágrimas meu desespero sai em forma de letra, desafogando todo meu desespero imediato
feliz resultado, mais um que ocupará os 3 minutos inválidos de mais alguém.