domingo, 25 de maio de 2008

todo dia, toda hora.


Sem música, sem nada. Hoje é dia de perceber o que não percebo todos os dias, pois, normalmente estou entretida com meus foninhos.E hoje eles me faltam! Então vejo o que acontece ao meu redor, um homem grita na praça, sem mesmo saber o que ele diz. Falando de Deus como se vivesse aquela verdade inconveniente que ele mesmo não coloca em prática, se esquecendo dele na hora de surrar seu filho ou na hora de comprar sua TV de plasma. Uma mulher que passa com seu filho espremido pela catraca pois não tem dinheiro para pagar a passagem.O som da vida passando conforme o ônibus pára e abre suas portas.O olhar de loucura das pessoas, cada vez mais comum, até em meus pensamentos vagos, meus pensamentos que questionam minha própria verdade, me fazem pensar em quem sou; enquanto minha vida passa e estou sentada em um banco de ônibus.